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Comemorações do Centenário do 5 de Outubro em Guimarães | Escola Secundária Francisco de Holanda

segunda-feira, 29 de março de 2010

Guimarães em 1913

A Colegiada de Guimarães
 
8-1: Na sede das escolas centrais fez-se às 11 horas e meia o acto inaugural da Cantina Escolar Vimaranense.

9-3: Domingos de Passos. Não foi permitido haver Procissão de Passos.

16-3: Em desagravo pelas ofensas que têm sido feitas ultimamente ao Altíssimo, houve na igreja de S. Francisco, de manhã grande comunhão geral, exposição do Santíssimo. e de adoração por turnos até às 5 horas da tarde, sermão do padre Roriz, acto de representação e consagração e bênção eucarística.

15: 4-A Irmandade das Almas, que esteve sempre instalada desde que foi instituída na antiga igreja paroquial de S. Paio, muda-se para a Basílica de S. Pedro, ao Largo do Toural, no dia em que aquela foi fechada ao culto para ser demolida.

22-4: Como todas as indústrias, a importante indústria de curtumes de Guimarães sofre uma crise tremenda que deixa sem abrigo e sem pão centenas de operários.

29-4: Será festejado galhardamente nesta cidade o 1º de Maio pelo povo trabalhador que se esforça por dar à sua festa o maior brilho.

5-7: No jornal portuense "O Primeiro de Janeiro", nº 157, lê-se:" Desacato a um monumento nacional. Somos informados de que, estando a proceder à demolição do coruchéu da torre da Colegiada de Guimarães, sem que para isso tenha sido ouvido o Conselho de Arte e Arqueologia respectivo, demolição singular que nenhuma indicação superior de defesa artística aconselha, e tratando-se de mais de um monumento nacional de extraordinário valor, resolveu aquele Conselho interferir imediatamente no caso, tendo ido de propósito a Guimarães três dos seus vogais examinar o estado da obra, já adiantada infelizmente, e chamando para o caso a atenção da autoridade administrativa. Consta-nos que foi há pouco enviado pelo Conselho de Arte, 3ª circunscrição, um telegrama à direcção geral de instrução superior e especial, pedindo providências urgentes, em defesa do referido monumento. "

25-7: Termina a greve geral das 4 artes de construção civil, que era reivindicativa do horário das 10 horas de trabalho, pois é acordado desta maneira: de Abril a Setembro, entrada às 6 e saída às 19, com meia hora para almoço e duas horas para jantar; nos restantes meses, entrada ao amanhecer e saídas ao anoitecer; aos sábados, saídas às 5 da tarde. Era meia-noite quando se chegou a este acordo, altura em que troaram alguns foguetes.

2-8: É promulgada mais legislação por parte do Governo, a completar a já publicada em Setembro de 1911, que permite à Câmara Municipal de Guimarães recolher vário espólio artístico das igrejas do Concelho e ficar da posse do Tesouro da Colegiada, valores que ficam, temporariamente, à guarda da SMS.

29-8: Atingia 8 dias de duração a greve dos sineiros da Diocese de Braga, contra o Edital das autoridades administrativas “só permitindo que os sinos tocassem de cada vez apenas dois minutos”.

21-11: No edifício que antes era ocupado pelo Colégio das Doroteias acaba de ser instalada a 3ª secção agrícola, sendo seu director o nosso patrício João Coelho da Mota Prego que é um dos mais competentes e sábios agricultores do país.

FARIA, João Lopes, Ephemérides, manuscrito, Sociedade Martins Sarmento

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